terça-feira, 15 de setembro de 2009

Stephanes confia em mudança no Código Florestal até dezembro

Ambiente

14/09/2009
17h50min

Stephanes confia em mudança no Código Florestal até dezembro

Ministro garante que mudanças não para deixar lei mais flexível e, sim, corrigir eventuais erros Em rápida conversa com a Agência Safras, no aeroporto de Brasília (DF), nesta segunda, dia 14, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, disse que está confiante quanto a mudanças no Código Florestal Brasileiro até 11 de dezembro, data em que entra em vigor o decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais e que poderá inviabilizar a atividade de cerca de um milhão de agricultores em todo o país.
Conforme Stephanes, a decisão de tentar estabelecer alterações no código está na mão dos deputados e senadores, que estão atuando em conjunto com técnicos do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente com o intuito de tentar acabar com a insegurança dos mais de três milhões de agricultores que estão em situação irregular por conta da legislação atual, data de 15 de setembro de 1965 (Lei 4771), e que não considerou a evolução da agricultura ao longo dos anos. Ele disse que a intenção em fazer alterações no código não visa deixá-lo flexível, mas sim corrigir eventuais erros que possam ter sido cometidos.
Na semana passada, Stephanes enfatizou que seriam necessárias cinco alterações básicas no atual Código Florestal, como a soma das margens de rios e de nascentes no cálculo da reserva legal obrigatória (que varia de 20% a 80% do tamanho da propriedade, dependendo do bioma em que se encontra); a permissão do uso de várzeas, topos de morros e encostas em áreas já consolidadas por uma agricultura sustentável (caso de grande parte das plantações de café de Minas Gerais, que, de acordo com a lei, registra uma produção ilegal); a possibilidade dos pequenos produtores que não estão à margem de rios e nascentes de fazer sua reserva legal de forma mista, levando em conta a biodiversidade e o cultivo de árvores que pudessem ser exploradas economicamente, como o babaçu e o dendezeiro; a permissão para que as maiores propriedades rurais possam fazer em outras áreas o reflorestamento da reserva legal obrigatória, sem que se perdessem áreas com terras muito boas e que já estão produzindo há muito tempo(como é o caso de várias fazendas, principalmente no Paraná, em São Paulo e Santa Catarina e no Rio Grande do Sul) e a anistia a produtores que procuram o governo para regularizar alguma situação relacionada ao Código Florestal, ocorrida no passado, sem terem o devido conhecimento de que estavam exercendo algo contrário à legislação.
O ministro acredita que algum resultado efetivo por parte dos ministérios e do congresso possa ser trazido à sociedade dentro de alguns dias.
– Teremos uma reunião na próxima semana na qual deveremos ter resultados desse esforço conjunto para propormos as devidas alterações no Código Florestal – conclui.

AGÊNCIA SAFRAS

Um comentário:

  1. o sr. josé carlos deveria fazer um tur pelo litoral baiano passandopela br 101 e identificar quem foi que acabou com a mata atlantica, pois é la tque existia esta floresta, que os demagogos holandes, franceses, ingleses destruiram, estive em itabela, e me defrontei com um locomove, maria mufaça estatica suatiado de 1845 que os holandes usam para serrar as madiras da mata atlantica o governo brasileiro tenhe de cobrar isto deste malucos europeus que fabricam veneno e vendem para o terceiro mundo e compram seus produtos todos comtaminados com seu proprio venenos,eu não entendo esta corja de europeus, este pais não tenhe lei, quebra tudo deixar multar,depois tudo fica resolvido assim que acontece as eleiçoes venhe ai,esta gestão de faturamento estrategico vai acabar e as bonecas vão se ferrar.

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